sexta-feira, 11 de novembro de 2011

PROJETO: “Consciência Negra – Vivenciar”



“...Entendi que cada um dos elementos vivos segura uma ponta do fio da vida, e o que machuca a Terra, machuca também a todos nós, os filhos da Terra. Foi aí que entendi que a diversidade dos povos, das etnias, das raças, dos pensamentos, é imprescindível para colorir a Teia, do mesmo modo que é preciso sol e água p-ara dar forma ao arco-íris”.


OBJETIVO GERAL: Desenvolver atitudes de compreensão para com a diversidade étnico-racial e respeitá-la.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
v Conhecer diferentes tipos de etnias em nosso país e comunidade.
v Valorizar contribuição da cultura negra para nossa sociedade.
v Identificar personagens negras da literatura que protagonizam histórias diversas.
v Transpor obra de arte para texto verbal e vice versa.
v Desenvolver atitudes de respeito e cidadania para com a diversidade.




JUSTIFICATIVA:
A questão racial é conteúdo obrigatório no currículo escolar.
A lei 10.639, de 2003, decretou a inclusão do ensino da história e da cultura afro-brasileira no Ensino Fundamental e Médio. E a lei passou a valer para todos os níveis da Educação Básica com a instituição das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais.
A escola é o melhor lugar para desenvolver projetos para todos conhecerem a cultura afro e entenderem que ela faz parte da cultura brasileira.



Anos atendidos: 4º ano do ensino fundamental I.


Tempo estimado: 02 semanas.




Materiais necessários:

v Livros, revistas, jornais.
v Cartolinas, papel sulfite, papel camurça, papel cartão.
v Cola, pincéis, lápis de cor, giz de cera, tinta guache, tesoura, barbante.
v Máquina digital, varais educativos, murais e áudios diversos, computador (PowerPoint).



Textos de apoio: O Balão Colorido – Autor desconhecido –

Poema: Um poema para Sandra e Pedro – Gabriel, o Pensador -

Livros de apoio para o professor:
Tarsila do Amaral – Cecília Aranha/Rosane Acedo.
A Bonequinha Preta – Alaíde Lisboa de Oliveira.
Menina Bonita do Laço de Fita - Ana Maria Machado.

Metodologia/Desenvolvimento:


1ª etapa:

Conversar com os alunos sobre as comemorações do “Dia da Consciência Negra”. Fale sobre as leis, os personagens negros famosos da História, as comunidades negras, a cultura afro, o Continente Africano...


Iniciar esse trabalho com a apresentação dos slides do livro “A Bonequinha Preta” no PowerPoint. Conversar com os alunos sobre a história. Pedir que representem a bonequinha preta através de desenho em papel de fundo branco. Pedir para a metade da sala, colar em cartolina e montar um quebra cabeça da bonequinha. A outra metade da sala fazer colagens, dobraduras, pintura a dedo, modelagem, alinhavo...
Montar um varal com as produções dos alunos. Fotografar.

Produção textual:
Pedir que reescrevam a história da Bonequinha Preta. Podem fazê-lo como dever de casa com a ajuda da família.
Apresentar as produções em um mural para serem apreciadas.



2ª etapa:

Apresentar o poema: Um Poema para Sandra e Pedro.
Primeiramente em impresso ou pedir que copiem do quadro. Explorar oralmente a estrutura do texto poema.
No segundo momento tocar o Cd de Gabriel, o Pensador; a faixa Um Poema para Sandra e Pedro.
Trabalhar a apresentação do poema com alguns alunos. Aqueles que tem facilidade para decorar ou apresentar em forma de jogral.

Distribuir desenhos de figuras geométricas diversas na cor branca e outras tantas na cor preta. Colar as figuras brancas em cartolina de cor preta e vice-versa. Distribuir giz de cera branco para quem tem figura preta e giz de cera preto para quem tem figura branca.
Pedir que criem em cima das figuras usando apenas uma cor (branca ou preta).

Durante as produções coloque o poema cantado para ouvirem baixinho.

Estipule um tempo para as criações. Motive os alunos a falarem sobre suas criações.

Apresentar em forma de mural e varal didático ao som do poema.



3ª etapa:

Texto trabalhado: “Balões Coloridos”.


BALÕES COLORIDOS.


ERA UMA VEZ UM VELHO HOMEM QUE VENDIA BALÕES EM UMA PRACINHA.
EVIDENTEMENTE O HOMEM ERA UM BOM VENDEDOR, POIS DEIXOU UM BALÃO VERMELHO SOLTAR-SE E ELEVAR-SE NOS ARES, ATRAINDO DESSE MODO UMA MULTIDÃO DE JOVENS COMPRADORES DE BALÕES.
HAVIA ALI PERTO UM MENINO NEGRO.
ESTAVA OBSERVANDO O VENDEDOR E É CLARO APRECIANDO OS BALÕES.
DEPOIS DE TER SOLTADO O BALÃO VERMELHO, O HOMEM SOLTOU UM AZUL, DEPOIS UM AMARELO E FINALMENTE UM BRANCO. TODOS FORAM SUBINDO ATÉ SUMIREM DE VISTA.
O MENINO DE OLHAR ATENTO SEGUIA A CADA UM. FICAVA IMAGINANDO MIL COISAS.
UMA COISA O ABORRECIA: O HOMEM NÃO SOLTAVA O BALÃO PRETO. ENTÃO APROXIMOU-SE DO VENDEDOR E PERGUNTOU:
___ MOÇO, SE O SENHOR SOLTASSE O BALÃO PRETO, ELE SUBIRIA TANTO QUANTO OS OUTROS?
O VENDEDOR DE BALÕES SORRIU COMPREENSIVAMENTE PARA O MENINO, ARREBENTOU A LINHA QUE PRENDIA O BALÃO PRETO E ENQUANTO ELE SE ELEVAVA NOS ARES DISSE:
___NÃO É A COR, FILHO, É O QUE ESTÁ DENTRO DELE QUE O FAZ SUBIR. PORQUE DEUS NÃO VÊ COMO O HOMEM VÊ O QUE ESTÁ DIANTE DOS OLHOS. PORÉM O SENHOR OLHA PARA O CORAÇÃO!





Primeiramente “contar” o texto. Explorar oralmente o texto. Aproveite para falar sobre a diversidade.
Explore as diversidades da classe, da escola. Conte os alunos que usam óculos, as meninas que estão de rosa, os meninos que estão de uniforme, os que gostam de verde, os de amarelo...

Fatie o texto junto com os alunos. Para isso tenha uma cópia em letras grandes escritas em papel pardo ou mesmo no sulfite. Distribua as partes e chame os alunos para montarem no quadro. Depois peça que copiem.

Agora monte um pequeno teatrinho para apresentar o texto. Distribua os personagens. Não se esqueça do narrador. Alterne os grupos na apresentação e escolha os melhores junto com a turma até ter um bom grupo de apresentação.
Organize a cena no lugar de apresentação. Amarre os balões de modo que fiquem fáceis de soltar.
Apresente o teatrinho; fotografe e filme se possível.



4ª etapa:

Nessa quarta etapa vamos trabalhar a cultura afro com o item “ Contribuições na culinária”.
Apresentar os textos:
Ø A verdadeira história da feijoada,
Ø O negro e sua influência na cozinha brasileira,

Explorar a leitura dos textos e fazer os exercícios pedidos no impresso.
Questionar se os alunos já viram o preparo de uma feijoada, quais os ingredientes e temperos que são usados em sua casa, etc.

Faça um feedback de tudo que viram durante esse projeto.


Agora proponha aos alunos a realização de uma entrevista com a direção da escola para saber como o tema da conscientização das diferenças raciais são tratadas na escola. Você vai se surpreender com os resultados.


Exemplo de questionário para avaliar como sua escola aborda o racismo
Adaptadas do modelo da CMEB Mário Leal da Silva, as perguntas abaixo auxiliam você a fazer um diagnóstico, junto aos professores e à equipe, de como as questões raciais são tratadas na sua instituição.

Assinale a alternativa que corresponde à realidade do seu ambiente escolar
1. A trajetória histórica do negro é estudada:
A- No Dia da Abolição da Escravatura, em agosto, mês do folclore, e no Dia da Consciência Negra.
B- Como conteúdo, nas várias áreas que possibilitam tratar o assunto.
C- Não é estudada.
2. Acredita-se que o racismo deve ser tratado:
A- Pedagogicamente pela escola.
B- Pelos movimentos sociais.
C- Quando acontecer algum caso evidente na escola.
3. A cultura negra é estudada:
A- Como parte do rico folclore do Brasil.
B- Como um instrumento da prática pedagógica.
C- Quando é assunto da mídia.
4. O currículo:
A- Baseia-se nas contribuições das culturas europeias representadas nos livros didáticos.
B- Constrói-se baseado em metodologia que trata positivamente a diversidade racial, visualizando e estudando as verdadeiras contribuições de todos os povos.
C- Procura apresentar aos alunos informações sobre os indígenas e negros brasileiros.
5. O professor:
A- Posiciona-se de forma neutra quanto às questões sociais. É o transmissor de conteúdos dos livros didáticos e manuais pedagógicos.
B- Reavalia sua prática refletindo sobre valores e conceitos que traz introjetados sobre o povo negro e sua cultura, repensando suas ações cotidianas.
C- Tem procurado investir em sua formação quanto às questões raciais.
6. O trato das questões raciais:
A- É feito de forma generalizada, pois a escola não tem possibilidade de incidir muito sobre ele.
B- É contextualizado na realidade do aluno, levando-o a fazer uma análise crítica dessa realidade, a fim de conhecê-la melhor, e comprometendo-se com sua transformação.
C- Não é considerado assunto para a escola.
7. As diferenças entre grupos etnoculturais:
A- Não são tratadas, pois podem levar a conflitos.
B- Servem como reflexão para rever posturas etnocêntricas e comparações hierarquizantes.
C- São mostradas como diversidade cultural brasileira.
8. As situações de desigualdade e discriminação presentes na sociedade são:
A- Pontos para reflexão para todos os alunos.
B- Pontos para reflexão para os alunos discriminados.
C- Instrumentos pedagógicos para a conscientização dos alunos quanto à luta contra todas as formas de injustiça social.
9. Acredita-se que, para fortalecer o relacionamento, a aceitação da diversidade étnica e o respeito, a escola deve:
A- Promover o orgulho ao pertencimento racial de seus alunos.
B- Procurar não dar atenção para as visões estereotipadas sobre o negro nos livros, nas produções e nos textos do material didático.
C- Promover maior conhecimento sobre as heranças culturais brasileiras.
10. Quanto à expressão verbal:
A- Acredita-se que a linguagem usada no cotidiano escolar tem o poder de influir nas questões de racismo e discriminação.
B- Usam-se eufemismos para se referir a etnia dos alunos, para não ofendê-los.
C- A linguagem não tem influência direta nas questões raciais.
11. Quanto ao trabalho escolar:
A- Alguns professores falam da questão racial em determinadas etapas do ano letivo.
B- Existe resistência dos professores para tratar a questão racial com relação à luta contra todas as formas de injustiça social.
C- Existe um trabalho coletivo sobre a questão racial com a participação de todos, inclusive da direção e dos funcionários.
12. Quanto à biblioteca:
A- Existem muitos e variados livros sobre a questão racial que contemplam alunos e professores.
B- Existem alguns tipos de livros (dois ou três) que contemplam a questão racial.
C- Não existem livros sobre o tema.
13. Quanto à capacidade dos professores sobre a questão racial:
A- Algumas vezes no ano fazemos cursos ou grupos de estudo sobre a questão racial.
B- Ainda não tivemos a oportunidade de estudar a questão.
C- Procuramos incorporar o assunto nas discussões de reuniões pedagógicas, grupos de estudo e momentos de formação.
14. No trato das questões de gênero:
A- A homossexualidade é percebida e discutida no espaço escolar.
B- Há um trabalho efetivo de combate à homossexualidade na escola.
C- Não se considera a homossexualidade um assunto a ser discutido na escola.
15. As discussões sobre a questão da mulher:
A- Não se discute com os alunos a história da discriminação das mulheres na sociedade.
B- A situação feminina é tratada em momentos pontuais, como no Dia Internacional da Mulher.
C- A questão da mulher é amplamente discutida e incorporada aos conteúdos curriculares.
16. Quanto à abordagem sobre populações indígenas:
A- A temática é tratada considerando as informações de livros didáticos e no Dia do Índio.
B- Existe resistência dos professores para trabalhar criticamente essa temática.
C- A escola procura romper com os estereótipos que inferiorizam a cultura destes povos.



Resultado:
Até 06 pontos
1- Fase da individualidade
A questão racial ainda é tabu na escola, que se mantém silenciosa quando o assunto é discriminação. A diversidade étnica é desconsiderada, mesmo que tenha muitos alunos de diferentes origens em sua escola. Enquanto isso, as crianças perdem a oportunidade de formar valores essenciais para uma convivência harmônica em sociedade. Que pena.
De 07 a 18 pontos
2- Fase da negação
Embora a maioria dos professores negue a existência do racismo na sociedade e no ambiente escolar, o assunto começa a ser discutido na sua escola. No currículo, a cultura negra é considerada folclore e a história do povo negro não é exemplo de luta pela cidadania. Na tentativa de amenizar a situação, alguns professores apenas comentam a questão no Dia da Abolição da Escravatura e no Dia da Consciência Negra, não é mesmo?
De 19 a 24 pontos
3- Fase do reconhecimento
Muito bem! Sua escola está no caminho correto, pois reconhece a necessidade urgente de transformar o ambiente em um espaço de luta contra o racismo e a discriminação. Os alunos aprenderam conceitos sobre os diferentes grupos presentes na sociedade e a realidade de cada um é reconhecida e trabalhada. Continue a enfrentar esse belo desafio.
26 pontos ou mais
4- Fase do avanço
Parabéns! Sua escola progrediu bastante para construir-se verdadeiramente democrática. Visualiza com dignidade os diversos grupos étnicos e usa suas contribuições como ferramentas pedagógicas no trato da diversidade. Certamente, os alunos negros de sua escola têm a autoestima elevada e orgulho de sua origem. Todos os alunos reconhecem a necessidade de respeitar as diferenças e sabem que elas não significam superioridade nem inferioridade.
*Apresente os resultados da pesquisa em forma de “ Mural Ilustrado”.

Socialização:
Montar uma exposição com todos os trabalhos desenvolvidos durante este projeto. Montar um painel com as fotos mostrando que todo o trabalho foi feito com muito carinho e teve início, meio e fim. Faça um livro de visitas. Se possível faça uma lembrancinha para os visitantes (Pirulito embrulhado com aqueles papéis de bala de franjinha, de cor preta, e coloque uma fitinha vermelha, formando o cabelinho dela, faça olhinhos e boca).

Fonte:http://sugestoesescolaresdiversas.blogspot.com/2011/02/nome-do-projeto-consciencia-negra.html

PROJETO: "BORBOLETAS"



Objetivos

O que se espera que os alunos aprendam:

1- Desenvolver a capacidade de ler textos informativos e poéticos.

2- Conhecer as etapas de transformação de uma lagarta em borboleta
(metamorfose).

3- Usar a escrita e o desenho como recursos para organização sistemática de uma
história e socialização dos conhecimentos adquiridos. (Produção de textos tendo
o professor como mediador)

4- Colaborar com a preservação da fauna.

5- Valorizar o trabalho em grupo.

Formulação dos Problemas

Promover uma conversa sobre as borboletas, para saber o que os
alunos sabem como nascem as borboletas.

Desenvolver a troca de conhecimentos entre os alunos, sensibilizando-os para o
assunto e a importância da preservação da fauna.

Tempo da Atividade

De acordo com a turma.

Material

O que o professor deve garantir no decorre do projeto:

1- Selecionar, com antecedência, materiais sobre o assunto - textos, livros,
enciclopédias, vídeos.

2- Levar para a sala de aula livros e histórias (especialmente sobre as
borboletas) para os alunos consultarem e lerem sempre que preciso ou quando
quiser.
3- Favorecer as iniciativas individuais e coletivas, acolhendo as idéias dos
alunos e possibilitando que elas sejam colocadas em prática.
4- Garantir, sempre que possível, o trabalho em grupos, para que os alunos
possam ser parceiros de fato, colocando em jogo os saberes individuais, tanto
nas atividades de escrita como nas de leitura.

Sugestões de livros de poesias: A Arca de Noé, Vinícius de
Moraes. A Lagarta e a Borboleta. Eunice Braido. FTD. Lili, a Borboleta. Erdna
Perugine Nahum. Scipione. Pedro, de Bartolomeu Campos de Queirós. IBEP

Planejamento

1º Sensibilização

2º Concretização

3º Integração

4º Exposição

Temas Transversais


• Ética e Cidadania: Atitudes
de solidariedade, respeito,valores morais.

• Meio Ambiente: A
valorização e a proteção das diferentes formas de vida.

Execução

• Sensibilização:

As borboletas encantam tanto
as crianças quanto os adultos por ser um animal colorido e muito bonito. A
escolha deste projeto permitirá um contexto de estudo e pesquisa onde professor
e alunos ficarão envolvidos com a temática, permitindo às crianças conhecerem
como é a metamorfose das borboletas, proporcionando um momento de descobertas
significativas e prazerosas.

A confecção de um cinema com uma história criada pelos alunos será uma oportunidade onde os mesmos poderão sistematizar os conhecimentos adquiridos em classe e socializar com os seus
colegas e familiares.

No projeto Borboletas os alunos junto com o professor, trabalharão com diferentes tipos de textos,
imagens e outras fontes de pesquisa para a obtenção de informações sobre as
borboletas e como elas nascem.

• Concretização:

1- Promover uma conversa
sobre as borboletas, para saber o que os alunos sabem como nascem as
borboletas.

2- Promover a troca de
conhecimentos entre os alunos, sensibilizando-os para o assunto e a importância
da preservação da fauna.

3- Trabalhar com a poesia As
borboletas de Vinícius de Moraes.

4- Montagem da poesia que
estará em tiras. (Em dupla)

5- Apresentar um vídeo que
trate do assunto.

6- Desenho na tira do cinema
das etapas da evolução da lagarta em borboleta.

7- Produção de texto do aluno
(em dupla) sobre a metamorfose na tira do cinema. (escrita pelo professor)

8- Confecção do cinema em um
pote de margarina de 200g.

9- Apresentação da história
para os colegas da sala.


Produzir um cinema com uma história produzida pelos alunos sobre como nasce uma borboleta (metamorfose). Cada aluno terá o seu cinema para a exposição.

• Integração

O projeto será interdisciplinar envolvendo as disciplinas de língua portuguesa, ciências,
artes e os temas transversais: meio ambiente e ética.

• Exposição:

Exposição dos cinemas no pátio da escola.

Conclusões e Aplicações

A escolha deste projeto permitirá um contexto de estudo e pesquisa
onde professor e alunos ficarão envolvidos com a temática, permitindo as
crianças conhecerem como é a metamorfose das borboletas, proporcionando um
momento de descobertas significativas e prazerosas.

Autor Profª Vanessa de Souza Rabelo

Consciência Negra - O ALUNO NOVO



De Emílio Carlos

(Em cena o Aluno 1 e o Grupo de Alunos. O jogral é encenado, com
gestos e expressão corporal)


1 – Tudo bem?

GRUPO – Tudo.

1 – Vou contar uma novidade pra vocês.

GRUPO – (vozes desencontradas) Conta. Eu quero saber. Me fala.

1 – Vai entrar um aluno novo na escola.

GRUPO – Legal!

1 – Só que... bem...

GRUPO – O que é que tem?

1 – Ele é preto.

GRUPO – (estranha) Preto?

1 – É. Vocês sabem: preto.

GRUPO – Assim? (cada um levanta um retalho de tecido preto ou um pedaço de papel)

1 – Não, assim não. Ninguém tem essa cor.

GRUPO – (apontam o retalho) Isto é preto.

1 – ‘Tá certo, ó: o aluno novo é “de cor”.

GRUPO – Que cor?

1 – Preta.

GRUPO – Preta? Assim? (levantam o retalho de novo)

1 – ‘Tá certo, vai: ele é negro.

GRUPO – E daí?

1 – Daí que... sei lá, sabe.

GRUPO – “Sei lá” o que?

1 – Na nossa escola? Não combina.

GRUPO – Por que não?

1 – Aqui é uma escola mais de branco, sabe...

GRUPO – E eles?

(Entram alunos orientais, morenos claros, etc. Podem estar caracterizados com roupas de seus países/povos).

1 – Bem... quer dizer...

GRUPO – Isso é preconceito contra o negro.

1 – Não, não é isso. É que...

GRUPO – E logo você, que também é negro?

1 – Eu? Com essa cor aqui?

GRUPO – É negro. Se você for para determinados países – como os Estados Unidos – será considerado negro.

1 – Mas eu moro aqui.

GRUPO – Tudo por causa da sua bisavó.

1 – O que é que tem ela?
GRUPO – Você sabe...

1 – Não sei não.

GRUPO – Ela era negra.

1 – Shhhh! Falem baixo!

GRUPO – Por que a vergonha
Se os negros construíram o Brasil
Fazem parte da nossa história
Deram sua cultura, seu suor
e até o sangue pelo nosso país?

1 – Eu não tinha pensado nisso.

GRUPO – A cor da pele não importa
O que importa é a pessoa

1 – Isso é verdade. Tem negro que tem alma de branco

GRUPO – Tsc, tsc, tsc
Isso é discriminação
A alma não tem cor
Somos todos iguais
Perante a lei
E perante Deus

1 – Certo: agora eu entendi o que é rascismo

GRUPO – Racismo: discriminação de uma pessoa de qualquer raça.

1 – Entendi: chega de preconceito.

GRUPO – Isso: chega de preconceito
Contra o negro, contra o índio
Contra o gordo, contra o magro
Contra o alto, contra o baixo
Tudo isso é preconceito!
Fora com o preconceito!

1 – Viva a igualdade!

GRUPO – Viva!

1 – Viva os negros!

GRUPO – Viva!

1 – Viva os índios!

GRUPO – Viva!

1 – E um viva para todos os brasileiros.

GRUPO – Viva!



F I M
http://partilhandosugestoesescolares.blogspot.com/2011/07/consciencia-negra-o-aluno-novo.html
Fonte:

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

MUSA - FADA DA MÚSICA



Conheça Musa! Como a Fada da Música, sua musa é a música que ela desempenha. Ela é uma detetive natural e com seu senso super-ansiosos para obter detalhes, ela é definitivamente a investigadora do Clube das Winx. Ela pode parecer como uma fada delicada, mas esta garota é craque em resolver mistérios e compreender os planos malignos criados pelas Trix. Melhor tomar

A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL

METODOLOGIA

Trabalhar músicas em sala de aula não é um bicho de sete cabeças, como muitos fazem questão de afirmar. Aprender brincando e com prazer é um recurso maravilhoso que deve ser utlizado por todos professores. Algumas questões devem ser observadas antes de optar por uma música:

Qual é o meu objetivo? O que pretendo?
Possuo a música gravada em cd ou sou capaz de cantá-la corretamente?
Em minha escola há aparelho de som?
Quais questões poderão ser analizadas através dessa música?
Quais problemas sociais, culturais e emocionais poerão ser tratados?
Com meus alunos de 5º ano trabalhei a música "ASA BRANCA" de Gonzaguinha. A disciplina era geografia, conteúdo as regiões do Brasil.

O objetivo era o estudo das regiões do Brasil e mostrar a dura realidade do sertão nordestino. Seca, êxodo rural, pobreza, religiosidade ( eu perguntei a Deus o céu por que tamanha judiação...) foram algumas das questões debatidas.

Localizamos a região nordeste no Brasil, identificamos os estados mais atingidos pela seca, modo de vida do sertanejo, um pouco de sua cultura e costumes. Assistimos a vídeo, fizemos debates, pesquisas, estudo em grupo e apresentação.

Abaixo há um espoço de plano de aula:

SUGESTÕES DE ATIVIDADE PARA SEREM TRABALHADAS EM DATAS COMEMORATIVAS

FEVEREIRO
Depois do carnaval trabalhar por exemplo, a canção vencedora da Escola de samba da cidade ou as canções que foram ouvidas pelos canais de comunicação. Caso as aulas comecem antes do carnaval, trabalhar uma canção escolhida pelos alunos, do carnaval atual e de carnavais passados.

MARÇO
O dia do circo, dia internacional da mulher e início do outono pode ser trabalhado com canções, dobraduras, colagens.

ABRIL
O descobrimento do Brasil, o Índio e Tiradentes. Trabalhar canções que falem de índios ou canções indígenas. Conforme o nível da classe, situar geograficamente as regiões do Brasil e a localização das diversas tribos com seus costumes, seus mitos e lendas, suas danças, seus instrumentos musicais que poderão facilmente ser confeccionados pelos alunos para acompanhar as canções.

MAIO-JUNHO
Os temas são contextualizados de acordo com o local em que está a escola. As festas juninas: reúnem som, cor, dança, música, texto, adivinhações, artes plásticas pela confecção dos enfeites como bandeirinhas e outros adereços juninos.

AGOSTO
Mês do folclore. Ocasião em que se retomam as nossas origens com a contribuição dos índios, portugueses e africanos. Oportunidade para o incentivo à pesquisa da música, da dança, da execução dos instrumentos musicais, confeccionados pelos alunos, das comidas e bebidas típicas.



SETEMBRO
Independência do Brasil fato histórico que poderá ser trabalhado por todas as dimensões do programa escolar, uma vez que o ensino do nosso Hino Nacional Brasileiro tem no seu texto a mensagem de amor, falando da posição geográfica do Brasil, comparando-o com outros países. Ele é um exemplo de cidadania para se cultivar o amor à pátria.
A história do nosso hino escolhido por aclamação pública, com sua música envolvente deve ser estimulada sendo cantado corretamente por todos os brasileiros.

OUTUBRO-NOVEMBRO
a) Mês da criança: ocasião em que deve ser explorada a confecção de brinquedos e a restauração da prática das brincadeiras com bolas, com as mãos, de pular corda, amarelinha, caracol e outras que os alunos de outras épocas brincavam antes do advento da avassaladora comunicação de massa.

b) Novembro: o tema gerador não parte da canção, mas do som e de suas propriedades, num incentivo à pesquisa, com experiências realizadas pelos alunos, que envolvam a sua produção, propagação e suas qualidades: altura intensidade, timbre e duração aplicados no contexto musical para trabalhar as canções. Depois de todo o trabalho prático realizado durante o ano este será um trabalho de conclusão para uma maior fundamentação teórica.

DEZEMBRO
Por ocasião do Natal, partir das canções natalinas e incentivar a criação de jingles, cartões de natal com frases criadas pelos alunos e musicadas.

Fonte:http://quintoanocapitao.zip.net/
Escrito por carvalho.dilma

domingo, 30 de outubro de 2011

HINO À PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

Letra: Medeiros e Albuquerque
Música: Leopoldo Augusto Miguez

Seja um pálio de luz desdobrado.
Sob a larga amplidão destes céus
Este canto rebel que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus!
Seja um hino de glória que fale
De esperança, de um novo porvir!
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Nós nem cremos que escravos outrora
Tenha havido em tão nobre País...
Hoje o rubro lampejo da aurora
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais! Ao futuro
Saberemos, unidos, levar
Nosso augusto estandarte que, puro,
Brilha, avante, da Pátria no altar!

Liberdade! Liberdade!
Se é mister que de peitos valentes
Haja sangue em nosso pendão,
Sangue vivo do herói Tiradentes
Batizou este audaz pavilhão!
Mensageiros de paz, paz queremos,
É de amor nossa força e poder
Mas da guerra nos transes supremos
Heis de ver-nos lutar e vencer!
Liberdade! Liberdade!

Do Ipiranga é preciso que o brado
Seja um grito soberbo de fé!
O Brasil já surgiu libertado,
Sobre as púrpuras régias de pé.
Eia, pois, brasileiros avante!
Verdes louros colhamos louçãos!
Seja o nosso País triunfante,
Livre terra de livres irmãos!

Liberdade! Liberdade!


Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.

PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

Você sabe o que aconteceu na manhã de 15 de novembro de 1889?

A proclamação da República!

Antes de conhecer a história da proclamação da República, vamos entender primeiro o que é República e Império.

A República é um governo que procura atender aos interesses gerais de todo o cidadão. É o povo que elege o seu Chefe de Estado, que exercerá um mandato temporário. No Brasil, o atual Chefe de Estado é o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O Brasil, antes de ser uma República, era um Império. O Brasil era governado por um imperador chamado Dom Pedro II. Ele teve o poder absoluto do governo durante 49 anos.

Muitas pessoas apoiaram o fim do Império e o início da República. São elas: as pessoas que participaram das campanhas abolicionistas, fazendeiros e o exército. Quem começou de fato a conspirar para a derrubada da monarquia foi Benjamim Constant. Porém, quem proclamou a República e pôs fim ao império foi o Marechal Deodoro da Fonseca, figura de maior prestígio no exército. Convencido por Benjamim Constant, o Marechal Deodoro concordou com tal ato no dia 11 de novembro. Foi difícil convencê-lo, pois o Marechal era amigo de Dom Pedro II.

Na manhã de 15 de novembro de 1889, Deodoro, à frente de um batalhão, marchou para o Ministério da Guerra, e declarou o fim do período imperial, e o início do período republicano. Dom Pedro II, o imperador da época, que estava em Petrópolis, retornou ao Rio. Ele pensava que o objetivo dos revolucionários era apenas substituir o Ministério. No dia seguinte, foi-lhe entregue um comunicado confirmando a proclamação e solicitando sua partida para o exterior. Entre 1889 e 1930 o governo foi uma democracia constitucional e a presidência alternava entre os estados dominantes da época: São Paulo e Minas Gerais.

Fonte: http://smartkids.com.br/especiais/proclamacao-da-republica.html

Blog Além do Caderno

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

"BOM DIA, TODAS AS CORES!" ATIVIDADES ELABORADAS POR CAMILA GAROLI VILELA

1. Leitura
Pode ser feita da maneira tradicional, com a professora lendo o texto em voz alta, ou com cada dupla de aluno tendo uma cópia do texto para acompanhar a narração da história feita pela própria Ruth Rocha no cd "Mil Pássaros" do Palavra Cantada.
2. Ouvir a canção também gravada pelo Palavra Cantada neste mesmo cd e aproveitar para aprender a cantar a música.
3. Utilizar a melodia da mesma canção para propor aos alunos que deslizem o lápis pelo papel para criar uma imagem abstrata.
4. Pintar com grande variedade de cores os espaços que se formarem entre as linhas do desenho abstrato.
5. Montar um painel com as produções dos alunos e propor que tentem expressar com palavras o que estão observando nas imagens.

No link abaixo você encontra o texto do Livro "Bom dia todas as cores"

http://www2.uol.com.br/ruthrocha/historias_15.htm

E neste você assiste o vídeo e conhece a letra da música "Camaleão".

http://www.youtube.com/watch?v=yQqhQeRgh8Q

Bom trabalho,
Camila Garoli Vilela

Fonte:http://cantinhodidatico.blogspot.com/2010/02/bom-dia-todas-as-cores.html

BOM DIA, TODAS AS CORES! - O QUE PODE SER EXPLORADO?

"Bom dia todas as cores", é uma história muito gostosa, pode ser utilizada para trabalhar com atividades de:
*arte: música, cores;
*diversidade: aceitar e respeitar o diferente;
*ciências: metamorfose, animais, meio ambiente;
*língua portuguesa: leitura, interpretação de texto;
*geografia: estações, habitação, meios de comunicação...


Bom Dia, Todas as Cores!

BOM DIA, TODAS AS CORES!



Meu amigo Camaleão acordou de bom humor.
- Bom dia, sol, bom dia, flores,
bom dia, todas as cores!
Lavou o rosto numa folha
Cheia de orvalho, mudou sua cor
Para a cor-de-rosa, que ele achava
A mais bonita de todas, e saiu para
O sol, contente da vida.

Meu amigo Camaleão estava feliz
Porque tinha chegado a primavera.
E o sol, finalmente, depois de
Um inverno longo e frio, brilhava,
Alegre, no céu.
- Eu hoje estou de bem com a vida
- Ele disse. - quero ser bonzinho
Pra todo mundo...

Logo que saiu de casa,
O Camaleão encontrou
O professor pernilongo.
O professor pernilongo toca
Violino na orquestra
Do Teatro Florestal.
- Bom dia, professor!
Como vai o senhor?
- Bom dia, Camaleão!
Mas o que é isso, meu irmão?
Por que é que mudou de cor?
Essa cor não lhe cai bem...
Olhe para o azul do céu.
Por que não fica azul também?

O Camaleão,
Amável como ele era,
Resolveu ficar azul
Como o céu da primavera...

Até que numa clareira
O Camaleão encontrou
O sabiá-laranjeira:
- Meu amigo Camaleão,
Muito bom dia e você!
Mas que cor é essa agora?
O amigo está azul por quê?

E o sabiá explicou
Que a cor mais linda do mundo
Era a cor alaranjada,
Cor de laranja, dourada.

Nosso amigo, bem depressa,
Resolveu mudar de cor.
Ficou logo alaranjado,
Louro, laranja, dourado.
E cantando, alegremente,
Lá se foi, ainda contente...


Na pracinha da floresta,
Saindo da capelinha,
Vinha o senhor louva-a-deus,
Mais a família inteirinha.
Ele é um senhor muito sério,
Que não gosta de gracinha.
- bom dia, Camaleão!
Que cor mais escandalosa!
Parece até fantasia
Pra baile de carnaval...

Você devia arranjar
Uma cor mais natural...
Veja o verde da folhagem...
Veja o verde da campina...
Você devia fazer
O que a natureza ensina.

É claro que o nosso amigo
Resolveu mudar de cor.
Ficou logo bem verdinho.
E foi pelo seu caminho...

Vocês agora já sabem como era o Camaleão.
Bastava que alguém falasse, mudava de opinião.
Ficava roxo, amarelo, ficava cor-de-pavão.
Ficava de toda cor. Não sabia dizer NÃO.

Por isso, naquele dia, cada vez que
Se encontrava com algum de seus amigos,
E que o amigo estranhava a cor com que ele estava...
Adivinha o que fazia o nosso Camaleão.
Pois ele logo mudava, mudava para outro tom...

Mudou de rosa para azul.

De azul para alaranjado.

De laranja para verde.

De verde para encarnado.

Mudou de preto para branco.

De branco virou roxinho.

De roxo para amarelo.
E até para cor de vinho...

Quando o sol começou a se pôr no horizonte,
Camaleão resolveu voltar para casa.
Estava cansado do longo passeio
E mais cansado ainda de tanto
mudar de cor.
Entrou na sua casinha.
Deitou para descansar.
E lá ficou a pensar:
- Por mais que a gente se esforce,
Não pode agradar a todos.
Alguns gostam de farofa.
Outros preferem farelo...
Uns querem comer maçã.
Outros preferem marmelo...
Tem quem goste de sapato.
Tem quem goste de chinelo...
E se não fossem os gostos,
Que seria do amarelo?

Por isso, no outro dia, Camaleão levantou-se
Bem cedinho.
- Bom dia, sol, bom dia, flores,
Bom dia, todas as cores!

Lavou o rosto numa folha
Cheia de orvalho,
Mudou sua cor para
A cor-de-rosa, que ele
Achava a mais bonita
De todas, e saiu para
O sol, contente
Da vida.

Logo que saiu, Camaleão encontrou o sapo cururu,
Que é cantor de sucesso na Rádio Jovem Floresta.
- Bom dia, meu caro sapo! Que dia mais lindo, não?
- Muito bom dia, amigo Camaleão!
Mais que cor mais engraçada,
Antiga, tão desbotada...
Por que é que você não usa
Uma cor mais avançada?

O Camaleão sorriu e disse para o seu amigo:
- Eu uso as cores que eu gosto,
E com isso faço bem.
Eu gosto dos bons conselhos,
Mas faço o que me convém.
Quem não agrada a si mesmo,
Não pode agradar ninguém...
E assim aconteceu
O que acabei de contar.
Se gostaram, muito bem!
Se não gostaram, AZAR!


Ruth ROCHA